Salve o 93º aniversário de nascimento de Kim Jong Suk, heroína antijaponesa (12 de dezembro de 1917)



Hoeryong é um lugar histórico. Cidade localizada a noroeste da Coreia, banhada pelo rio Tuman, é onde se situa a casa, terra natal da heroína antijaponesa Kim Jong Suk (*24 de dezembro de 1917 / +22 de setembro de 1949), sendo considerada pelos coreanos como um lugar histórico e sagrado.
Ela nasceu de uma família de camponeses pobres no período de ocupação militar japonesa. Na primavera de 1922 sua família cruzou o rio Tuman, emigrando para outras terras, para evitar a dor das dificuldades econômicas e os problemas da ocupação estrangeira de sua pátria.
Viveu por cinco anos em outras terras, mas jamais esqueceu um só momento a terra onde nasceu. Em 1935 Kim Jong Suk se incorporou à guerrilha dirigida pelo general Kim Il Sung e lutou durante 10 anos, desafiando dificuldades e perigos, até conquistar a libertação do país em 15 de agosto de 1945, derrotando os invasores da Coreia.
Seu apego à aldeia natal era admirável. Nas noites de lua ela entoava em voz baixa a canção “Nostalgia”, e apesar de seu desejo, não pode regressar.
Apesar da libertação do país, lhe faltava tempo. Em seu retorno triunfal, trabalhou na Província Hamgyong do Norte, e visitou várias entidades para chamar o povo a somar forças com o general Kim Il Sung na construção do novo Estado.
Seu camarada de armas que a acompanhava em sua visita a uma fábrica metalúrgica lhe disse que Hoeryong não estava longe, e a convidou a visitar a aldeia. Ela contestou e disse que poderia fazê-lo após visitar a fábrica. Quando de lá partiram para uma fábrica de cimento, seu acompanhante insistiu novamente, dizendo que um motorista a conduziria de automóvel até Hoeryong, que agora estava mais perto. A heroína antijaponesa parou e ficou olhando para o céu de sua aldeia natal, para em seguida dizer que o general trabalhava incansavelmente, tendo as vezes que deixar de descansar e comer, para levar à cabo a linha de construção da nova pátria, e que ela não poderia dar-se ao luxo de visitar sua terra.
Seguiu sua viagem e nessa dedicação não voltou a pisar a terra tão amada que a viu nascer.
O povo coreano conservou em seu estado original a casa da heroína antijaponesa, e nas proximidades, ao pé da colina, ergueu sua estátua.
Desejava que o dirigente Kim Jong Il a visitasse, realizando o sonho tão acariciado por sua mãe. Porém, por dezenas de anos, mesmo passando diversas vezes pelas proximidades, não pode parar e visitá-la, por falta de tempo. Há 30 anos, por exemplo, ele ia a Onsong. Hoeryong é uma estação intermediária. Os que o acompanharam lhe pediram que aproveitasse a ocasião para visitar a casa natal de sua mãe. Ele contestou dizendo que realmente desejava, mas que não tinha tempo, e seguiu sem parar. O impressionante é que quando se trata de beneficiar o povo, ele vai a qualquer lugar, por mais longe que seja, e por mais ocupado que esteja com os assuntos do Estado.
Finalmente chegou a data histórica de fevereiro de 2009, em que se realizou o desejo do povo. Foi pouco depois do aniversário de sua mãe, no dia 24 de dezembro do ano passado, quando o Dirigente Kim Jong Il visitou o Complexo de Acero Chollima, onde acendeu a tocha de um novo ascenso revolucionário para abrir de par em par as portas de uma grande potência próspera até 2012, quando se cumprirá o Centenário de nascimento do Presidente Kim Il Sung.
Isto produziu grande impacto nas agências de notícias internacionais. Descreveram a visita do Dirigente como “revelação de sua vontade de assegurar o futuro na construção da grande potência”, destacando que ele desejava avivar a memória de sua mãe, que prontamente se faria realidade o desejo dela brindar a vida, de edificar um país poderoso que proporcione bem estar ao povo.
Na realidade, se vai cumprindo este brilhante desejo. A cada dia se transforma a fisionomia da Coreia Socialista em vertiginoso avanço até o ano de 2012.

Comitê Brasileiro de Solidariedade à República Popular Democrática da Coreia

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