Olhando para as pessoas

O povo coreano celebra no dia 9 de setembro o 62º aniversário da Refundação da República Popular da Coreia.
Pode-se dizer que em qualquer país é comum que os alunos vão para a escola e os doentes ao hospital ou médico. No entanto, República Popular Democrática da Coreia (RPDC) é comum, por exemplo, a escola e o médico irem até as pessoas.

Escola para 10 alunos
Em setembro do ano passado teve lugar na ilha Kom, no mar oeste da Coreia cerimônia de inauguração de uma escola. A inscrição foi de apenas 10 alunos. O governo atendeu os alunos para que os pais não se preocupassem com seus filhos que foram para o continente para estudar; criou-se uma escola na ilha. Em pouco tempo, construíram um novo edifício com toda a estrutura de uma boa escola.
Esta não é a primeira vez que uma escola rural foi construída em um lugar isolado para alguns alunos. Em algumas ilhas, há escolas e professores licenciados para um ou dois alunos. O mesmo acontece também em áreas montanhosas ou remotas. Somente no distrito de Samsu, na região alpina do norte, por exemplo, existem 10 escolas, onde em cada escola estudam aproximadamente 10 alunos.
Alguns alunos vão à escola de trem, ônibus, carro ou navio, oferecidos pelo governo. O trem que circulou por mais de 30 anos pela estação de Pujon, há mais de mais de 1300 metros acima do nível do mar, foi destinada exclusivamente para atender oito alunos em maio de 1979. Inclusive foi necessário construir a estação. O trajeto percorrido pelo trem até 2009, é mais de mais de 155.000 quilômetros, uma distância superior a três vezes a volta da Terra. E tudo foi usado para atender cerca de 300 alunos. O fundo necessários para a reparação e manutenção das locomotivas e carros de serviço normal foi realizado pelo Estado.
Também os centros de docentes universitários e cursos de especialização vão até as pessoas. Criou-se institutos superiores onde as pessoas podem estudar dentro dos locais de trabalho, e os professores, doutores e catedráticos vão periodicamente aos centros de produção para dar aulas.
Na Coreia onde se estabeleceu meio século antes o sistema de ensino obrigatório, geral e gratuito, é demasiadamente natural que a escola e os professores vão onde estão as pessoas.
Além disso, as universidades e escolas especializadas também vão até as pessoas. Colégios foram criados, onde as pessoas podem estudar sem prejuízo do seu trabalho, e os professores, médicos e outros professores vão regularmente aos centros de produção (locais de trabalho) para o ensino.

É para o povo
Chama a atenção do público o sistema de saúde da Coreia, da forma como está estabelecido, e da mesma forma que o ensino público, obrigatório e gratuito, a assistência médica pública tem a mesma natureza.
Neste país, há hospitais e clínicas, mesmo nas comunas (municípios), que são unidades administrativas básicas, escolas, fábricas e empresas. Há mais de 40 anos, estabeleceu-se o sistema da área médica em que cada médico é responsável por um número de famílias.
Os médicos visitam regularmente as famílias encarregadas, atendem os habitantes, avriguam os embriões das epidemias, previnem e difundem conhecimentos higiênicos. Não é por acaso que no país não exista um só caso de AIDS, que assola muitas nações do mundo, e as taxas de embriões de enfermidades são muito baixas.
Não só os médicos responsáveis pelas famílias, mas também grupos organizados de médicos e hospitais locais são fundamentais para atendimento nas fábricas, empresas, zonas rurais e outros locais para a profilaxia e cura de males. Nos últimos 15 anos, médicos e dentistas atenderam mais de dez milhões de pessoas. No ano passado, quase todos os hospitais, como o Instituto de Medicina de Pyongyang, os norte-Hamgyong do Norte e o Popular nº 1 da cidade de Sinuiju, organizaram grupos de médicos competentes que foram enviados a diversos setores da construção econômica para atender os trabalhadores que produzem grande auge revolucionário para abrir todas as portas para a construção da potência próspera em 2012, ano do 100º aniversário do Presidente Kim Il Sung (1912-1994), fundados da Coreia socialista.
O transporte aéreo também é utilizado para transportar enfermos. No verão de 2009, quando a mina de Ryongyang, localizada no nordeste do país, três trabalhadores foram feridos por uma avalanche de rochas, mobilizaram um avião que os transportou à tempo para o hospital central, para salvá-los. De acordo com dados no período de 1980, quando foi inaugurada a Casa de Maternidade de Pyongyang a março de 2008, houve 16 vôos com médicos do centro para atender as mulheres grávidas que corriam grande risco.
Diria-se que são fatos que comprovam o verdadeiro modo de ser do socialismo coreano, centrada nas massas populares, onde elas são as donas de tudo e tudo está à seu serviço.